Cidade de Vidro é, dentre as três, a minha favorita. E digo favorita porque, por mais ligadas que as histórias possam estar, a minha opinião difere de acordo com a narrativa. Nesta primeira Quinn, um escritor solitário, troca a sua vida e transforma-se numa figura transtornada e louca. Muito bem construída, esta história tem o poder de transportar o próprio leitor para uma outra dimensão, despertando-o para o que realmente é, ou melhor, para quem realmente é.
O Quarto Fechado foi a desilusão. O autor alterou o estilo e não gostei do resultado. Momentos houve em que a leitura não foi agradável, e espremendo a narrativa pouco fica. Por um lado é a história mais linear das três mas, ao contrário das anteriores, desperdiça muito em parágrafos desinteressantes e completamente inúteis. Nela, um jovem comentador é forçado a voltar ao passado, acabando por viver a vida de um velho amigo desaparecido.
Paul Auster revelou-se, assim, um autor de referência. De certa forma o livro perturbou-me e alterou-me; sou sua vítima, mas não me importo. É para isto que os livros servem e por isso valeu a pena.
Este livro não é dos meus preferidos , mas gostei de o ler é bastante imteressante !
E agora que ja o li podes ser tu a ler ... troco por pecinhas de feltro ou Fimo !
Diz me o que das à troca !!!
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